quarta-feira, 4 de maio de 2011

No avanço das horas,
o pensamento retrata cada fragmento
e o silêncio macula....
No afã de acertar,
erro...
Na ânsia de concertar,
fico sem rumo...
Faço das atitudes
uma demasia de incertezas...
E o pensamento vaga.
A madrugada avança,
o cigarro (meu companheiro constante),
sinaliza minha fragilidade e minha dor .
Ele abriga as controvérsias,
e gestos que almejei...
Nas metáforas do querer,
entrou em minha vida sem pedir licença,
bateu à porta e não esperou a permissão para abrir...
Não permitiu que eu autorizasse
o momento dos meus desejos. 
E meus pertences
ainda estavam desalinhados...  
completamente fora do meu alcance...                                                                                                                                                "Assim como uma criança querendo pegar um doce eu queria me encontrar..."

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